Ground Control 2 – Operation Exodus


Download Ground Control II: Operation Exodus Baixar Jogo Completo Full

Ground Control II: Operation Exodus é um jogo épico de ação e estratégia em tempo real que leva você a um campo de combate futurista onde apenas uma tática brilhante poderá conduzir à vitória. Como o Capitão Jacob Angelus, assuma o controle da superequipada Nothern Star Alliance ou a tecnologia nano-orgânica dos alienígenas Viron.

A batalha se divide em 24 missões repletas de ação e em modo multijogador.Um jogo inovador: Mantenha seu inimigo na defensiva criando novas e mais poderosas unidades alienígenas com habilidades especiais com a fusão de tropas Viron.

Gráficos fascinantes: Os níveis de detalhe são surpreendentes. Você pode ter uma visão estratégica do seu campo de batalha e aproximar a imagem para ver os rostos assustados de seus soldados de infantaria.
Modos multijogador exclusivos: De dois a oito participantes podem jogar simultaneamente em partidas cooperativas ou competitivas por rede local ou Internet. Servidores de jogo drop-in exclusivos permitem que você entre num jogo em andamento a qualquer hora e dispute em igualdade de condições.

Editor de fases gratuito: O editor incluso no jogo permite que você crie novos mapas com um número infinito de modos diferentes.

O sistema de comunidade “Massgate” oferece acesso imediato a jogos on-line, tabelas de pontuações, torneios, salas de bate-papo e muito mais. Reúna-se com milhares de jogadores on-line para uma rápida dose de adrenalina quando você quiser.

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http://www.techreviewer.com/content/reviews/gc2/pic1.jpg



Ground Control II: Operation Exodus Requisitos Mínimos

  • Processador: Intel® Pentium III – 800MHz



  • Sistemas: Windows® 98/2000/ME/XP



  • Memória RAM: 128 MB



  • Placa de Vídeo: 32 MB



  • HD: 1.5 GB

    INSTALAÇÃO]
    1.
    Emule o arquivo.
    2.Instale o game usando o Serial no CD emulado.
    3. Divirta-se ;D

    Servidor – MegaUpload
    Download


  • Ground Control 2 – Operation Exodus


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    Ground Control II: Operation Exodus é um jogo épico de ação e estratégia em tempo real que leva você a um campo de combate futurista onde apenas uma tática brilhante poderá conduzir à vitória. Como o Capitão Jacob Angelus, assuma o controle da superequipada Nothern Star Alliance ou a tecnologia nano-orgânica dos alienígenas Viron.

    A batalha se divide em 24 missões repletas de ação e em modo multijogador.Um jogo inovador: Mantenha seu inimigo na defensiva criando novas e mais poderosas unidades alienígenas com habilidades especiais com a fusão de tropas Viron.

    Gráficos fascinantes: Os níveis de detalhe são surpreendentes. Você pode ter uma visão estratégica do seu campo de batalha e aproximar a imagem para ver os rostos assustados de seus soldados de infantaria.
    Modos multijogador exclusivos: De dois a oito participantes podem jogar simultaneamente em partidas cooperativas ou competitivas por rede local ou Internet. Servidores de jogo drop-in exclusivos permitem que você entre num jogo em andamento a qualquer hora e dispute em igualdade de condições.

    Editor de fases gratuito: O editor incluso no jogo permite que você crie novos mapas com um número infinito de modos diferentes.

    O sistema de comunidade “Massgate” oferece acesso imediato a jogos on-line, tabelas de pontuações, torneios, salas de bate-papo e muito mais. Reúna-se com milhares de jogadores on-line para uma rápida dose de adrenalina quando você quiser.

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    Ground Control II: Operation Exodus Requisitos Mínimos

  • Processador: Intel® Pentium III – 800MHz



  • Sistemas: Windows® 98/2000/ME/XP



  • Memória RAM: 128 MB



  • Placa de Vídeo: 32 MB



  • HD: 1.5 GB

    INSTALAÇÃO]
    1.
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    3. Divirta-se ;D

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  • Como Juntar Partes de Um Arquivo Dividido




    Aprenda de forma prática e rápida como juntar as partes de arquivos do programa Winrar. Acompanhem a explicação.
    Para quem não sabe que arquivos são esses, são os arquivos que possui o nome+part1, nome+part2, até que finalize o arquivo que junto forma um só.

    Se no seu computador a extensão rar ainda não foi reconhecida, e o Windows não consegue abrir arquivos nesse formato, baixe o winrar clicando Aqui .
    primeira coisa a se fazer é colocar todas as partes do arquivo em uma única pasta. Em seguida existem duas formas de se juntar.

    A primeira forma é selecionar todos as partes do arquivo e clicar com o direito, aparecerá as opções como na imagem abaixo.


    Clique na opção que contém “Extrair para ‘Nome_do_seu_arquivo’\” e espere o winrar terminar de descompactar.

    A segunda forma é selecionar a primeira parte do arquivo ( o arquivo de nome “seu_arquivopart1.rar” ) e clicar com o direito selecionando a mesma opção mostrada na imagem.


    Depois de descompactar é só abrir o arquivo normalmente.

    Como Juntar Partes de Um Arquivo Dividido




    Aprenda de forma prática e rápida como juntar as partes de arquivos do programa Winrar. Acompanhem a explicação.
    Para quem não sabe que arquivos são esses, são os arquivos que possui o nome+part1, nome+part2, até que finalize o arquivo que junto forma um só.

    Se no seu computador a extensão rar ainda não foi reconhecida, e o Windows não consegue abrir arquivos nesse formato, baixe o winrar clicando Aqui .
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    A primeira forma é selecionar todos as partes do arquivo e clicar com o direito, aparecerá as opções como na imagem abaixo.


    Clique na opção que contém “Extrair para ‘Nome_do_seu_arquivo’\” e espere o winrar terminar de descompactar.

    A segunda forma é selecionar a primeira parte do arquivo ( o arquivo de nome “seu_arquivopart1.rar” ) e clicar com o direito selecionando a mesma opção mostrada na imagem.


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    Que coisa! não?


    Que coisa! não?


    Pra que pensar besteira?


    Pra que pensar besteira?


    É por isso que agora eu ando só a pé!


    É por isso que agora eu ando só a pé!


    imagens engraçadas


    imagens engraçadas


    fotografias que abalaram o mundo: Vulture



    Em 1994, o prémio Pulitzer de Fotojornalismo foi ganho com esta fotografia chocante de uma criança sudanesa, que viria a atrair as atenções do Mundo para o drama humanitário que se vivia, e ainda vive, no Sudão e um pouco por todo o Continente Africano. Campo de ensaio do mundo dito civilizado que tenta há séculos arrogantemente impôr modelos de organização social, política e económica baseados nos seus conceitos civilizacionais, a África permanece um continente tribal, sem que contudo os "civilizadores" alguma vez tenham descurado a sua recompensa para o "magnânimo gesto", quase renascentista, de "espalhar a fé e a democracia pelos cafres": o saque.
    O fotógrafo sul-africano Kevin Carter foi o autor desta fotografia obtida em 1933 em Ayod, um pequeno distrito do estado de Junqali, Sudão, que percorreu o Mundo inteiro: a figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, vergando-se sobre a terra, esgotada pela fome, prestes a morrer, arrastando-se para um campo alimentar da ONU que distava um quilómetro dali, enquanto em segundo plano a figura negra e expectante de um abutre aguarda a morte da garota.
    Carter disse que esperou cerca de vinte minutos para que o abutre se fosse embora e, como tal não sucedia, rapidamente tirou a foto, espantou o abutre açoitando-o, e abandonou o local o mais rápido possível.
    Muitas vozes se levantaram na época contra a atitude de Carter, comparando-o de certa forma ao abutre e questionando-o porque não tinha ajudado a criança. Embora na altura os fotógrafos tivessem um código de conduta rígido que implicava, neste tipo de cenários, nunca se abeirarem das pessoas famintas pela possibilidade de transmissão de doenças, Kevin confessou estar arrependido por não ter ajudado a menina.
    Carter era um dos integrantes do chamado Bang-Bang Club, um grupo de quatro amigos, fotojornalistas, que se dedicaram a expôr aos olhos do mundo o brutal regime do apartheid sul-africano. Em meados dos anos 80 Carter foi o primeiro a fotografar uma execução pública por necklacing na África do Sul, e ao longo da sua carreira vivenciou incontáveis episódios de violência em teatros de guerra e de desastre humanitário.



    Dois meses depois de ter recebido por esta imagem o Pulitzer Prize for Feature Photography de 1994, amargurado e castigado pela culpa, psiquicamente instável, dependente de estupefacientes e destroçado pela morte de um dos seus amigos íntimos e elemento do Bang-Bang Club, Ken Oosterbroek , Kevin Carter suicidou-se. Tinha 33 anos e deixou esta nota de despedida:

    fotografias que abalaram o mundo: Vulture



    Em 1994, o prémio Pulitzer de Fotojornalismo foi ganho com esta fotografia chocante de uma criança sudanesa, que viria a atrair as atenções do Mundo para o drama humanitário que se vivia, e ainda vive, no Sudão e um pouco por todo o Continente Africano. Campo de ensaio do mundo dito civilizado que tenta há séculos arrogantemente impôr modelos de organização social, política e económica baseados nos seus conceitos civilizacionais, a África permanece um continente tribal, sem que contudo os "civilizadores" alguma vez tenham descurado a sua recompensa para o "magnânimo gesto", quase renascentista, de "espalhar a fé e a democracia pelos cafres": o saque.
    O fotógrafo sul-africano Kevin Carter foi o autor desta fotografia obtida em 1933 em Ayod, um pequeno distrito do estado de Junqali, Sudão, que percorreu o Mundo inteiro: a figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, vergando-se sobre a terra, esgotada pela fome, prestes a morrer, arrastando-se para um campo alimentar da ONU que distava um quilómetro dali, enquanto em segundo plano a figura negra e expectante de um abutre aguarda a morte da garota.
    Carter disse que esperou cerca de vinte minutos para que o abutre se fosse embora e, como tal não sucedia, rapidamente tirou a foto, espantou o abutre açoitando-o, e abandonou o local o mais rápido possível.
    Muitas vozes se levantaram na época contra a atitude de Carter, comparando-o de certa forma ao abutre e questionando-o porque não tinha ajudado a criança. Embora na altura os fotógrafos tivessem um código de conduta rígido que implicava, neste tipo de cenários, nunca se abeirarem das pessoas famintas pela possibilidade de transmissão de doenças, Kevin confessou estar arrependido por não ter ajudado a menina.
    Carter era um dos integrantes do chamado Bang-Bang Club, um grupo de quatro amigos, fotojornalistas, que se dedicaram a expôr aos olhos do mundo o brutal regime do apartheid sul-africano. Em meados dos anos 80 Carter foi o primeiro a fotografar uma execução pública por necklacing na África do Sul, e ao longo da sua carreira vivenciou incontáveis episódios de violência em teatros de guerra e de desastre humanitário.



    Dois meses depois de ter recebido por esta imagem o Pulitzer Prize for Feature Photography de 1994, amargurado e castigado pela culpa, psiquicamente instável, dependente de estupefacientes e destroçado pela morte de um dos seus amigos íntimos e elemento do Bang-Bang Club, Ken Oosterbroek , Kevin Carter suicidou-se. Tinha 33 anos e deixou esta nota de despedida:

    NÃO ADIANTA FORÇAR A BARRA!

    Plan de la Baye de Rio-Janeiro et de sous defenses, Leveux, ano 1757
    (localização e plantas das fortificações da Baía de Guanabara)

    NÃO ADIANTA FORÇAR A BARRA!

    No século 18, embarque do ouro de Minas Gerais para a Europa pelo Porto do Rio de Janeiro atraiu a cobiça de piratas e corsários. Os franceses, que jamais se conformaram com a sua expulsão por Estácio de Sá 150 anos antes, resolveram voltar e saquear o Rio.

    Era setembro de 1710 quando Jean François Duclerc, comandando seis navios e cerca de 1.200 homens, apontou na entrada da Baía de Guanabara usando bandeiras inglesas como disfarce. Não deu certo, porque espiões portugueses na França já haviam alertado as autoridades cariocas sobre a vinda do corsário francês.

    Sob intenso bombardeio das baterias de Santa Cruz e São João, a esquadra francesa teve que recuar e tomou o caminho da Ilha Grande, onde aproveitou para saquear fazendas e engenhos. Dali, os navios se dirigiram à Guaratiba e desembarcaram as tropas, que foram à pé em direção ao centro da cidade. Passaram por Camorim, Jacarepaguá, Engenho Novo e Engenho Velho dos jesuítas (Tijuca), onde descansaram.

    Seguindo pelo Mangue, morros de Santa Teresa e Santo Antônio, Lagoa do Boqueirão, ruas da Ajuda e São José, chegaram ao Largo do Carmo (Praça XV), onde foram surpreendidos e derrotados pelas forças de resistência cariocas, com cerca de 400 franceses mortos. Duclerc foi confinado em prisão domiciliar na Rua da Quitanda e assassinado misteriosamente por um grupo de encapuzados meses depois.

    A população festejou a vitória durante dias, e o sistema de defesa da cidade passou a constituir o orgulho das autoridades do Rio de Janeiro. Pelas ruas, todo mundo comentava que depois desse episódio os estrangeiros jamais voltariam a forçar a entrada da barra da Baía de Guanabara.

    E daí surgiu a expressão que quase 300 anos depois ainda é usada por todos os brasileiros: "forçar a barra"!

    NÃO ADIANTA FORÇAR A BARRA!

    Plan de la Baye de Rio-Janeiro et de sous defenses, Leveux, ano 1757
    (localização e plantas das fortificações da Baía de Guanabara)

    NÃO ADIANTA FORÇAR A BARRA!

    No século 18, embarque do ouro de Minas Gerais para a Europa pelo Porto do Rio de Janeiro atraiu a cobiça de piratas e corsários. Os franceses, que jamais se conformaram com a sua expulsão por Estácio de Sá 150 anos antes, resolveram voltar e saquear o Rio.

    Era setembro de 1710 quando Jean François Duclerc, comandando seis navios e cerca de 1.200 homens, apontou na entrada da Baía de Guanabara usando bandeiras inglesas como disfarce. Não deu certo, porque espiões portugueses na França já haviam alertado as autoridades cariocas sobre a vinda do corsário francês.

    Sob intenso bombardeio das baterias de Santa Cruz e São João, a esquadra francesa teve que recuar e tomou o caminho da Ilha Grande, onde aproveitou para saquear fazendas e engenhos. Dali, os navios se dirigiram à Guaratiba e desembarcaram as tropas, que foram à pé em direção ao centro da cidade. Passaram por Camorim, Jacarepaguá, Engenho Novo e Engenho Velho dos jesuítas (Tijuca), onde descansaram.

    Seguindo pelo Mangue, morros de Santa Teresa e Santo Antônio, Lagoa do Boqueirão, ruas da Ajuda e São José, chegaram ao Largo do Carmo (Praça XV), onde foram surpreendidos e derrotados pelas forças de resistência cariocas, com cerca de 400 franceses mortos. Duclerc foi confinado em prisão domiciliar na Rua da Quitanda e assassinado misteriosamente por um grupo de encapuzados meses depois.

    A população festejou a vitória durante dias, e o sistema de defesa da cidade passou a constituir o orgulho das autoridades do Rio de Janeiro. Pelas ruas, todo mundo comentava que depois desse episódio os estrangeiros jamais voltariam a forçar a entrada da barra da Baía de Guanabara.

    E daí surgiu a expressão que quase 300 anos depois ainda é usada por todos os brasileiros: "forçar a barra"!

    NAZISTAS NA AMAZÔNIA

    Bow and Arrow Types in Central Brazil - Smithsonian Report, 1896

    NAZISTAS NA AMAZÔNIA

    A Amazônia esteve nos planos de Hitler como um território a ser conquistado pelo III Reich.

    Uma enorme cruz de madeira ostenta uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista que chegou a Belém em 1935 e durante dois anos explorou a geologia, fauna e flora da Amazônia.

    Preparando a invasão

    Um livro de 1938 achado recentemente num sebo em Berlim traz anotações precisas da expedição. Intitulado "Mistérios do Inferno da Mata Virgem", o diário do geologista e piloto Otto Schulz-Kampfhenker revela que os quatro oficiais alemães teriam outros interesses que os científicos - buscavam os acessos e caminhos do Amapá até a Guiana Francesa, região estratégica a ser ocupada na guerra que se aproximava.

    Os exploradores levaram 11 toneladas de suprimentos e munição para 5 mil tiros. Enviaram para a Alemanha as peles de 500 mamíferos diferentes, centenas de répteis e anfíbios e 1.500 objetos arqueológicos. Produziram 2.500 fotografias e 2.700 metros de filme 35mm que mostram índios, caboclos, animais, peles, cobras e outros espécimes exóticos do mundo tropical.

    Eles também aproveitaram para testar um hidroavião com flutuadores de compensado de madeira, técnica inédita na época, e algumas armas e equipamentos não detalhados no livro.

    "Papai grande"

    A missão foi repleta de incidentes. O piloto errou duas vezes a rota de Arumanduba, de onde partiriam. Somente ao chegarem ao rio descobriram que era raso, encachoeirado e pedregoso, inviabilizando o uso da aeronave. O jeito foi seguir a pé e de barcos, com a contratação de caboclos para fazer o trabalho braçal.

    Os alemães apreciaram o tipo indígena dos aparaís: "construído como um atleta olímpico (...) parecendo uma estátua de bronze modelada por um artista". Fizeram amizade com eles apresentando-se como "filhos do Papai Grande da Ciência" e moraram na aldeia durante quase um ano, período em que Schulz teve uma filha com uma das nativas.

    A uruca da sucuri

    A expedição, porém, continuava azarada. Um dos alemães, Joseph Greiner, contraiu malária e morreu poucos dias depois. Foi enterrado ali mesmo, numa ilha do Rio Jari, onde está a cruz com a suástica. A expedição prosseguiu por mais um ano, até fevereiro de 1937, com ajuda de caboclos e índios. Malária, repetidos acidentes e apendicite atacaram os alemães. Otto quase perdeu a vida ao tentar subir as violentas corredeiras do rio.

    Para os índios, os alemães estavam sendo castigados por terem matado uma sucuri de sete metros, animal sagrado cuja morte traz azar. A expedição terminou e os sobreviventes retornaram à Alemanha. Em seu diário, Otto anotou que concluíram a maioria das experiências técnicas "em prol de missões maiores no futuro".

    A Amazônia resiste

    Os alemães sempre tiveram um interesse especial pela terra brasileira; Euclides da Cunha, em "Os Sertões", mostrou como eles cartografaram detalhadamente a geologia e geografia nacionais havia muito tempo. Também é germânica a descoberta de que Goiás tem o solo mais antigo do planeta.

    Além dos nazistas, os capitalistas tentaram a sorte na Amazônia e foram derrotados: em 1927, Henry Ford comprou cerca de um milhão de hectares na selva, junto ao rio Tapajós, e iniciou uma gigantesca plantação de borracha, a Fordlândia. O projeto durou 18 anos até ser tragado pela selva.

    Em 1967, o homem mais rico dos EUA, Daniel K. Ludwig, também fracassou com sua fábrica de celulose flutuante denominada Projeto Jari. Mas estas histórias ficam para outro dia.
    (fonte principal: pesquisador Cristóvão Lins/Jari, a quem agradecemos)


    Detalhe da suástica na parte superior da cruz de Joseph Greiner







    NAZISTAS NA AMAZÔNIA

    Bow and Arrow Types in Central Brazil - Smithsonian Report, 1896

    NAZISTAS NA AMAZÔNIA

    A Amazônia esteve nos planos de Hitler como um território a ser conquistado pelo III Reich.

    Uma enorme cruz de madeira ostenta uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista que chegou a Belém em 1935 e durante dois anos explorou a geologia, fauna e flora da Amazônia.

    Preparando a invasão

    Um livro de 1938 achado recentemente num sebo em Berlim traz anotações precisas da expedição. Intitulado "Mistérios do Inferno da Mata Virgem", o diário do geologista e piloto Otto Schulz-Kampfhenker revela que os quatro oficiais alemães teriam outros interesses que os científicos - buscavam os acessos e caminhos do Amapá até a Guiana Francesa, região estratégica a ser ocupada na guerra que se aproximava.

    Os exploradores levaram 11 toneladas de suprimentos e munição para 5 mil tiros. Enviaram para a Alemanha as peles de 500 mamíferos diferentes, centenas de répteis e anfíbios e 1.500 objetos arqueológicos. Produziram 2.500 fotografias e 2.700 metros de filme 35mm que mostram índios, caboclos, animais, peles, cobras e outros espécimes exóticos do mundo tropical.

    Eles também aproveitaram para testar um hidroavião com flutuadores de compensado de madeira, técnica inédita na época, e algumas armas e equipamentos não detalhados no livro.

    "Papai grande"

    A missão foi repleta de incidentes. O piloto errou duas vezes a rota de Arumanduba, de onde partiriam. Somente ao chegarem ao rio descobriram que era raso, encachoeirado e pedregoso, inviabilizando o uso da aeronave. O jeito foi seguir a pé e de barcos, com a contratação de caboclos para fazer o trabalho braçal.

    Os alemães apreciaram o tipo indígena dos aparaís: "construído como um atleta olímpico (...) parecendo uma estátua de bronze modelada por um artista". Fizeram amizade com eles apresentando-se como "filhos do Papai Grande da Ciência" e moraram na aldeia durante quase um ano, período em que Schulz teve uma filha com uma das nativas.

    A uruca da sucuri

    A expedição, porém, continuava azarada. Um dos alemães, Joseph Greiner, contraiu malária e morreu poucos dias depois. Foi enterrado ali mesmo, numa ilha do Rio Jari, onde está a cruz com a suástica. A expedição prosseguiu por mais um ano, até fevereiro de 1937, com ajuda de caboclos e índios. Malária, repetidos acidentes e apendicite atacaram os alemães. Otto quase perdeu a vida ao tentar subir as violentas corredeiras do rio.

    Para os índios, os alemães estavam sendo castigados por terem matado uma sucuri de sete metros, animal sagrado cuja morte traz azar. A expedição terminou e os sobreviventes retornaram à Alemanha. Em seu diário, Otto anotou que concluíram a maioria das experiências técnicas "em prol de missões maiores no futuro".

    A Amazônia resiste

    Os alemães sempre tiveram um interesse especial pela terra brasileira; Euclides da Cunha, em "Os Sertões", mostrou como eles cartografaram detalhadamente a geologia e geografia nacionais havia muito tempo. Também é germânica a descoberta de que Goiás tem o solo mais antigo do planeta.

    Além dos nazistas, os capitalistas tentaram a sorte na Amazônia e foram derrotados: em 1927, Henry Ford comprou cerca de um milhão de hectares na selva, junto ao rio Tapajós, e iniciou uma gigantesca plantação de borracha, a Fordlândia. O projeto durou 18 anos até ser tragado pela selva.

    Em 1967, o homem mais rico dos EUA, Daniel K. Ludwig, também fracassou com sua fábrica de celulose flutuante denominada Projeto Jari. Mas estas histórias ficam para outro dia.
    (fonte principal: pesquisador Cristóvão Lins/Jari, a quem agradecemos)


    Detalhe da suástica na parte superior da cruz de Joseph Greiner







    NEM BAÍA, NEM JANEIRO

    Postal da Ilha D'Água, Baía de Guanabara - Marc Ferrez, 1905

    NEM BAÍA, NEM JANEIRO

    Todo mundo conhece a história de que os portugueses confundiram a Baía de Guanabara com a foz de um rio e por isso a batizaram de Rio de Janeiro, nome que depois passou a designar a cidade. O que poucos sabem é que eles não estavam tão enganados, talvez apenas atrasados - cerca de 300 mil anos.

    Naquela época, a baía era um grande estuário de água doce que drenava próximo à bacia de Campos, a quase 200 quilômetros do Pão de Açúcar. Alterações da topografia e do nível do oceano fizeram o mar invadir e inundar o Rio Guanabara (fenômeno conhecido como rio afogado), produzindo a baía atual.

    Trocando em miúdos: o Rio de Janeiro ou Baía de Guanabara é nada menos do que o antiqüíssimo Rio Guanabara, que foi submerso há milhares de anos. Tecnicamente, "trata-se de um antigo estuário pleistocênico afogado, correspondente ao Paleo Rio Guanabara" (C. Guterres Vilela apud Ruellan, 1944; Amador, 1997).

    Bastante reduzida pelos sucessivos aterros de sua orla, a Baía (ou Rio) de Guanabara tem atualmente 1,65 quilômetro de largura na barra (entrada) e 30 quilômetros na sua parte mais larga, com perímetro de 131 quilômetros. Sua superfície é de 381 km² e o volume d'água, de 2 bilhões de m³. Recebe 35 rios, tem 42 ilhas e 53 praias. A profundidade média é de 7,6 metros (17 m na barra).

    O que antes era habitat de lagostas, golfinhos, baleias e centenas de tipos de peixes, hoje abriga menos de uma dúzia de espécies e está absolutamente poluída. Não existe a mais remota possibilidade de que este quadro seja revertido (veja também: Um Rio Chamado Janeiro).

    Escrito no postal: Esta formidável ilha é muito procurada para banhos e pesca. Rio de Janeiro, 09/01/1905, Amalia."


    NEM BAÍA, NEM JANEIRO

    Postal da Ilha D'Água, Baía de Guanabara - Marc Ferrez, 1905

    NEM BAÍA, NEM JANEIRO

    Todo mundo conhece a história de que os portugueses confundiram a Baía de Guanabara com a foz de um rio e por isso a batizaram de Rio de Janeiro, nome que depois passou a designar a cidade. O que poucos sabem é que eles não estavam tão enganados, talvez apenas atrasados - cerca de 300 mil anos.

    Naquela época, a baía era um grande estuário de água doce que drenava próximo à bacia de Campos, a quase 200 quilômetros do Pão de Açúcar. Alterações da topografia e do nível do oceano fizeram o mar invadir e inundar o Rio Guanabara (fenômeno conhecido como rio afogado), produzindo a baía atual.

    Trocando em miúdos: o Rio de Janeiro ou Baía de Guanabara é nada menos do que o antiqüíssimo Rio Guanabara, que foi submerso há milhares de anos. Tecnicamente, "trata-se de um antigo estuário pleistocênico afogado, correspondente ao Paleo Rio Guanabara" (C. Guterres Vilela apud Ruellan, 1944; Amador, 1997).

    Bastante reduzida pelos sucessivos aterros de sua orla, a Baía (ou Rio) de Guanabara tem atualmente 1,65 quilômetro de largura na barra (entrada) e 30 quilômetros na sua parte mais larga, com perímetro de 131 quilômetros. Sua superfície é de 381 km² e o volume d'água, de 2 bilhões de m³. Recebe 35 rios, tem 42 ilhas e 53 praias. A profundidade média é de 7,6 metros (17 m na barra).

    O que antes era habitat de lagostas, golfinhos, baleias e centenas de tipos de peixes, hoje abriga menos de uma dúzia de espécies e está absolutamente poluída. Não existe a mais remota possibilidade de que este quadro seja revertido (veja também: Um Rio Chamado Janeiro).

    Escrito no postal: Esta formidável ilha é muito procurada para banhos e pesca. Rio de Janeiro, 09/01/1905, Amalia."


    NOS TEMPOS DA PANAM, PANAIR E NYRBA

    Avião da Nyrba passa pelo Pão de Açúcar, Rio de janeiro, em 1930

    NOS TEMPOS DA PANAM, PANAIR E NYRBA

    Esta foto de um hidroavião Consolidate Commodore voando perto do Pão de Açúcar foi tirada em 1930 do cockpit de um outro avião, da Pan American Airways. O autor foi o capitão Alfred G. Buckham, que se notabilizou por fotografar em vôo diversos pontos pitorescos e atrações naturais pelo mundo afora. Da esquerda para a direita, vê-se parte das praias de Copacabana, Vermelha e de Botafogo; no alto do rochedo, a antiga estação do bondinho.

    Este hidroavião pertencia à norte-americana Nyrba Air Lines (nome formado pelas iniciais das cidades em que operava: New York, Rio e Buenos Aires), que acabara de ser vendida à Pan American. Conta a história que a Panam obteve a cumplicidade de políticos americanos e recorreu a expedientes pouco éticos para prejudicar a Nyrba e depois comprá-la, "na bacia das almas", por menos da metade de seu valor.

    Coincidentemente, a Nyrba mais tarde se transformou na Panair e também foi vítima de um golpe sujo, dessa vez do governo brasileiro; em 1965, a ditadura militar fechou a companhia "por decreto", sem que ela tivesse qualquer problema técnico ou financeiro. Do dia para a noite, quase cinco mil pessoas perderam seus empregos e uma boa parte delas, a razão de viver.

    Sabe-se hoje que a Varig já vinha tramando esse golpe em conluio com os milicos há vários meses, período em que se preparou tecnicamente para assumir as rotas da Panair. Aliás, a história da Varig não é muito bonita e até hoje tem episódios como esse, em que fazer conchavos com o governo para eliminar seus concorrentes se mostram sua melhor prática de marketing. A Panam faliu e a Varig parece fadada a trilhar o mesmo caminho.

    Boteinstein.

    NOS TEMPOS DA PANAM, PANAIR E NYRBA

    Avião da Nyrba passa pelo Pão de Açúcar, Rio de janeiro, em 1930

    NOS TEMPOS DA PANAM, PANAIR E NYRBA

    Esta foto de um hidroavião Consolidate Commodore voando perto do Pão de Açúcar foi tirada em 1930 do cockpit de um outro avião, da Pan American Airways. O autor foi o capitão Alfred G. Buckham, que se notabilizou por fotografar em vôo diversos pontos pitorescos e atrações naturais pelo mundo afora. Da esquerda para a direita, vê-se parte das praias de Copacabana, Vermelha e de Botafogo; no alto do rochedo, a antiga estação do bondinho.

    Este hidroavião pertencia à norte-americana Nyrba Air Lines (nome formado pelas iniciais das cidades em que operava: New York, Rio e Buenos Aires), que acabara de ser vendida à Pan American. Conta a história que a Panam obteve a cumplicidade de políticos americanos e recorreu a expedientes pouco éticos para prejudicar a Nyrba e depois comprá-la, "na bacia das almas", por menos da metade de seu valor.

    Coincidentemente, a Nyrba mais tarde se transformou na Panair e também foi vítima de um golpe sujo, dessa vez do governo brasileiro; em 1965, a ditadura militar fechou a companhia "por decreto", sem que ela tivesse qualquer problema técnico ou financeiro. Do dia para a noite, quase cinco mil pessoas perderam seus empregos e uma boa parte delas, a razão de viver.

    Sabe-se hoje que a Varig já vinha tramando esse golpe em conluio com os milicos há vários meses, período em que se preparou tecnicamente para assumir as rotas da Panair. Aliás, a história da Varig não é muito bonita e até hoje tem episódios como esse, em que fazer conchavos com o governo para eliminar seus concorrentes se mostram sua melhor prática de marketing. A Panam faliu e a Varig parece fadada a trilhar o mesmo caminho.

    Boteinstein.

    NOSSA HISTÓRIA ESFARRAPADA

    Chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro em 07/03/1808,
    óleo de Geoffrey William Hunt, Inglaterra, 1999

    NOSSA HISTÓRIA ESFARRAPADA

    Veremos hoje uma das maiores fraudes de nossos livros de história, um exemplo claro de informação "chutada" e de como instituições com rigor científico e apreço pela pesquisa, como o IBGE, podem se deixar enrolar

    Certamente você aprendeu na escola sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil, fugindo do exército de Napoleão que invadiu Portugal. Os livros dizem que foram 15 mil pessoas, número que aparece até no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

    Mas será que foi mesmo isso tudo? Ora, 15 mil pessoas, em 1808, correspondiam a 25% da população urbana do Rio de Janeiro e a 8% da de Lisboa. Onde esse pessoal todo foi acomodado, repentinamente, na cidade? E quantas embarcações foram necessárias para trazer tanta gente? Alguém pensou nisso?

    Teve um que parou para pensar, sim. Foi o pesquisador e professor Nireu Cavalcanti, autor do livro "O Rio de Janeiro Setecentista", que esclareceu esta história. Lógico que ele não foi ao IBGE, mas recorreu aos arquivos do movimento do Porto do Rio de Janeiro e às listas de passageiros dos navios que chegaram naquela época.

    O QUE FOI DESCOBERTO

    * Como a capacidade dos navios mercantis e de passageiros, na época, era de 80 pessoas em média, seria necessária uma portentosa frota de 187 embarcações (que obviamente não existiu) para trazer os 15 mil portugueses;

    * Nos anos de 1808 e 1809, segundo a Alfândega do Rio, aportaram na cidade menos de 30 embarcações trazendo a família real e seus acompanhantes;

    * Somando as listas de passageiros dessas embarcações, tem-se o total de 420 pessoas, sendo 60 delas da família real (veja lista minuciosa pesquisada pelo Prof. Nireu Cavalcanti);

    Um erro de quase 14.500 pessoas ou 97,5% - deve ser um recorde no IBGE. O mais grave é que embora os números corretos tenham sido divulgados pelo prof. Nireu Cavalcanti em 2004, ainda não se modificou nenhuma linha dos livros e nem do site do governo brasileiro.

    Como a maior parte das revisões de nossa história, esta também tende a ser sepultada pela versão errada. Mudar livros e cabeças dá muito trabalho e despesa, quase tanto quanto pesquisar e pensar. E 15.000, afinal, é muito mais glamouroso que 420.


    NOSSA HISTÓRIA ESFARRAPADA

    Chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro em 07/03/1808,
    óleo de Geoffrey William Hunt, Inglaterra, 1999

    NOSSA HISTÓRIA ESFARRAPADA

    Veremos hoje uma das maiores fraudes de nossos livros de história, um exemplo claro de informação "chutada" e de como instituições com rigor científico e apreço pela pesquisa, como o IBGE, podem se deixar enrolar

    Certamente você aprendeu na escola sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil, fugindo do exército de Napoleão que invadiu Portugal. Os livros dizem que foram 15 mil pessoas, número que aparece até no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

    Mas será que foi mesmo isso tudo? Ora, 15 mil pessoas, em 1808, correspondiam a 25% da população urbana do Rio de Janeiro e a 8% da de Lisboa. Onde esse pessoal todo foi acomodado, repentinamente, na cidade? E quantas embarcações foram necessárias para trazer tanta gente? Alguém pensou nisso?

    Teve um que parou para pensar, sim. Foi o pesquisador e professor Nireu Cavalcanti, autor do livro "O Rio de Janeiro Setecentista", que esclareceu esta história. Lógico que ele não foi ao IBGE, mas recorreu aos arquivos do movimento do Porto do Rio de Janeiro e às listas de passageiros dos navios que chegaram naquela época.

    O QUE FOI DESCOBERTO

    * Como a capacidade dos navios mercantis e de passageiros, na época, era de 80 pessoas em média, seria necessária uma portentosa frota de 187 embarcações (que obviamente não existiu) para trazer os 15 mil portugueses;

    * Nos anos de 1808 e 1809, segundo a Alfândega do Rio, aportaram na cidade menos de 30 embarcações trazendo a família real e seus acompanhantes;

    * Somando as listas de passageiros dessas embarcações, tem-se o total de 420 pessoas, sendo 60 delas da família real (veja lista minuciosa pesquisada pelo Prof. Nireu Cavalcanti);

    Um erro de quase 14.500 pessoas ou 97,5% - deve ser um recorde no IBGE. O mais grave é que embora os números corretos tenham sido divulgados pelo prof. Nireu Cavalcanti em 2004, ainda não se modificou nenhuma linha dos livros e nem do site do governo brasileiro.

    Como a maior parte das revisões de nossa história, esta também tende a ser sepultada pela versão errada. Mudar livros e cabeças dá muito trabalho e despesa, quase tanto quanto pesquisar e pensar. E 15.000, afinal, é muito mais glamouroso que 420.


     
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